quarta-feira, 16 de abril de 2008

Crocodilo



Crocodilo é o nome comum a catorze espécies dos répteis da família crocodylidae. O termo também é usado às vezes para incluir todos os membros da ordem crocodylia: isto é, os crocodilos verdadeiros, os aligatores e jacarés (família alligatoridae) e o gavial (família gavialidae).

Os crocodilos vivem nas Américas, África, Ásia e Austrália. Os crocodilos habitam geralmente as margens de rios, enquanto os da Austrália e ilhas do Pacífico também frequentam o mar.

O maior réptil hoje na face da terra é o crocodilo-de-água-salgada encontrado no norte da Austrália e ilhas do sudeste da Ásia.

Origem do nome

Na Europa medieval, o crocodilo era um animal pouco menos que mitológico, conhecido apenas pelas referências de gregos e latinos que o haviam visto no Egipto. Os romanos o chamaram crocodilus, palavra que tomaram do grego krokodeilos. Em textos de língua ibérica, a palavra aparece registrada pela primeira vez em 1251, como cocodrillus.

Os gregos cunharam esse nome tomando-lhe de kroké (pedra) e drilos (gusano, verme) depois de haver observado os crocodilos sobre bancos de areia e na margem dos rios desfrutando do calor do sol, imóveis como pedras.

Desde a antiguidade clássica, difundiu-se o mito de que os crocodilos emitem um som semelhante a um soluço quando atraem as pessoas até sua caverna e, depois de devoradas, deixam cair amargas lágrimas, talvez de compaixão pelo triste destino de suas vítimas. Esta é a origem da expressão "derramar lágrimas de crocodilo", usada para referir-se a quem chora para fingir um sentimento que não é verdadeiro.

Tipos de crocodilo

      • Crocodilo-americano, Crocodylus acutus
      • Crocodilo-de-focinho-delgado, Crocodylus cataphractus
      • Crocodilo-do-orinoco, Crocodylus intermedius
      • Crocodilo-de-água-doce, Crocodylus johnstoni
      • Crocodilo-filipino, Crocodylus mindorensis
      • Crocodilo-de-morelet, Crocodylus moreletii
      • Crocodilo-do-nilo, Crocodylus niloticus
      • Crocodilo-da-nova-guiné, Crocodylus novaeguineae
      • Crocodilo-persa, Crocodylus palustris
      • Crocodilo-de-água-salgada, Crocodylus porosus
      • Crocodilo-cubano, Crocodylus rhombifer
      • Crocodilo-siamês, Crocodylus siamensis
      • Crocodilo-anão, Osteolaemus tetraspis

quinta-feira, 10 de abril de 2008

quarta-feira, 9 de abril de 2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

Tritão (anfíbio)


Tritão é o nome comum dado a alguns dos anfíbios pertencentes à família Salamandridae. A característica comum a todas as espécies de tritão é a sua permanência prolongada em pontos de água doce durante a época de reprodução. Esta pode durar vários meses por ano, dependendo da espécie em questão.

Os tritões são todos os membros da família Salamandridae excluindo as "verdadeiras" salamandras: os géneros Salamandra, Chioglossa, Mertensiella, Lyciasalamandra e Salamandrina.

Estão presentes em toda a Europa, Ásia, América do Norte e norte de África. Em Portugal podem ser encontradas as duas espécies de tritão-marmorado (Triturus marmoratus e T. pygmaeus), o tritão-ibérico (Lissotriton boscai), o tritão-palmado (Lissotriton helveticus) e a salamandra-de-costelas-salientes (Pleurodeles waltl).

Características

Tal como todos os membros da ordem Caudata, os tritões são caracterizados por um corpo semelhante ao dos lagartos, com quatro membros de tamanho idêntico e uma cauda distintiva. As larvas aquáticas possuem dentes verdadeiros em ambas as maxilas, e guelras externas.

Têm a capacidade de regenerar membros, olhos, espinal-medula, coração, intestinos, e maxilas superior e inferior. As células no local da lesão têm a capacidade de se diferenciar, reproduzir rapidamente, e se diferenciar novamente, criando um novo membro ou orgão.

Muitos tritões produzem toxinas nas secreções da pele como mecanismo de defesa contra predadores. Os tritões Taricha do oeste da América do Norte são particularmente tóxicos; o Taricha granulosa do noroeste do Pacífico produz tetrodotoxina mais do que suficiente para matar um ser humano adulto. Para provocar danos, as toxinas têm que penetrar no organismo sendo ingeridas ou através de um lesão da pele.

sábado, 15 de março de 2008

Gorila


Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, são endémicos das florestas tropicais do centro da África. Os machos medem entre 1,65 e 2 metros de altura, e pesam entre 180 e 250k e as fêmeas a metade dos machos, sendo considerado o maior dos primatas. É capaz de levantar até 2 toneladas com os dois membros anteriores. Está ameaçado devido à destruição do seu habitat e à caça furtiva.

domingo, 9 de março de 2008

Coelho


Os coelhos são pequenos mamíferos da família dos leporídeos, que se encontram facilmente em muitas regiões do planeta. O termo é utilizado para se referir às espécies de oito gêneros, incluindo o coelho-de-amami (Pentalagus), os coelhos-americanos (Sylvilagus) e o coelho-pigmeu (Brachylagus). Alguns autores incluem o gênero Caprolagus no grupo dos coelhos (coelho-asiático), mas a maioria classifica-o como pertencente às lebres. A espécie mais comum é a Oryctolagus cuniculus, ou coelho-europeu.

Curiosidades

  • Os coelhos não são roedores, apesar de roer tudo que vêem pela frente.
  • A altura máxima que um coelho consegue saltar é 6 metros. Ainda mais se correm perigo.
  • Os coelhos roem de tudo para gastar seus dentes, que não param de crescer. Os dentes da frente dos coelhos são como os dos roedores, que crescem durante toda a vida, e um dos dentes é escuro. Para que eles fiquem do tamanho certo, os coelhos roem de tudo, principalmente madeira.
  • Se bem tratado, um coelho pode viver até 10 anos.
  • O tempo de gestação de uma coelha é super pequeno, apenas 1 mês, tendo de 4 a 6 filhotes e amamentando entre 20 e 30 dias; logo depois a mamãe coelha já pode ter mais filhotes. É por isso que ele é um símbolo muito comum na Páscoa, por sua fertilidade (para judeus e cristãos, tem a ver com a esperança de um nova vida).
  • O coelho surgiu na Europa, mas depois de ser domesticado se espalhou pelo mundo.
  • Um coelho pode ver atrás de si mesmo sem mexer o pescoço, graças a seus olhos que ficam do lado da cabeça.

sábado, 8 de março de 2008

Leopardo


Leopardo (Panthera pardus), também chamado onça em Angola, é, com o leão, tigre e jaguar, um dos quatro "grandes gatos" do género Panthera. Medem de 1 a quase 2 m de comprimento, e pesam entre 30 e 70 kg. As fêmeas têm cerca de dois terços do tamanho do macho. De menor porte do que a jaguar, o leopardo não é menos feroz. Habita a África e Ásia. Possui várias subespécies, algumas criticamente ameaçadas, como o leopardo-de-amur, o leopardo-da-barbária e o leopardo-da-arábia. O leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa) e o leopardo-das-neves (Panthera uncia) pertencem a espécies e géneros separados.

Curiosidade

Um leopardo, à primeira vista, parece-se muito com uma onça-pintada. Porém, um exame mais detalhado mostra que sua padronagem de pêlo apresenta diferenças significativas. Enquanto a onça apresenta pintas em forma de rosetas, os leopardos têm manchas menores, escuras de cor sólida.Quando o leopardo é negro também se denomina Pantera. O Leopardo possui uma longa cauda, que o ajuda a manter o equilíbrio ao subir em árvores, em grandes velocidades. Diferentemente da onça que não possui uma cauda longa.

Dieta

Um leopardo geralmente caça impalas e por vezes gnus, ruminantes presentes na savana. O leopardo usa a sua imensa força e transporta a sua presa para o cimo de uma árvore para a tirar do alcance de outros predadores como os leões e as hienas. Um leopardo consegue carregar animais seis vezes mais pesados que ele mesmo.

Símbolo

Como símbolo do safari africano, pertence ao grupo de animais selvagens chamado de big five, correspondente aos 5 animais mais difíceis de serem caçados: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Propostas

Comentem aqui um animal que gostem muito e eu digo-vos as informaçoes.

Suricata


O suricata ou suricato (Suricata suricatta) é um pequeno mamífero da família Herpestidae, nativo do deserto do Kalahari. O seu nome significa "gato-das-pedras" em suaíli, apesar deste idioma não ser característico do sudoeste africano. Estes animais têm cerca de meio metro de comprimento, em média 1 kg de peso, e pelagem acastanhada. Os suricatas alimentam-se de pequenos artrópodes, principalmente escaravelhos e aranhas. Têm garras afiadas nas patas, que lhes permitem escavar a superfície do chão, e dentes afiados para penetrar nas carapaças quitinosas das suas presas. Outra característica distintiva é a sua capacidade de se elevarem nas patas traseiras, utilizando a cauda como terceiro apoio.

Estes animais são exclusivamente diurnos e vivem em colónias de até 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo, onde permanecem durante a noite. Dentro do grupo, os animais revezam-se nas tarefas de vigia e protecção das crias da comunidade. O sistema social dos suricatas é complexo e inclui uma linguagem própria que parece indicar, por exemplo, o tipo de um predador que se aproxima. Estudos mostram que os suricatas são capazes de ensinar activamente suas crias a caçarem, um método semelhante à capacidade humana de ensinar.

Suricates em mídia

  • Timon (Timão no Brasil), uma das personagens cómicas do filme Disney O Rei Leão, é um suricato.
  • Em 2005 o Discovery Channel começou a apresentar uma série que mostra as vidas de uma pequena família de suricatas denominada pelos cientistas de Wiskers.

Características Gerais

  1. Tamanho: comprimento do corpo: 22 cm; altura em pé: 26, 28 cm
  2. Peso: 720 a 730 g
  3. Pêlo: Acastanhado
  4. Tempo de vida: Em ambiente selvagem pode viver 10 anos; variando entre 5 e 12 anos. No cativeiro vivem até 15 anos.
  5. Distribuição geográfica: África do Sul, Namíbia e Angola.
  6. Hábitat: Savana e gramado, planícies secas e abertas, áreas de deserto.
  7. Alimentação: Alimenta-se principalmente de insectos: larvas de escaravelhos e de borboletas; também ingerem milípedes, aranhas, escorpiões, pequenos vertebrados (répteis, anfíbios e aves), ovos e matéria vegetal. São relativamente imunes ao veneno das najas e dos escorpiões, sendo estes, inclusive, um dos alimentos que mais apreciam.

Cobra


As cobras ou ofídios são répteis poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos) sem patas, pertencentes à sub-ordem serpentes, bastante próximos dos lagartos, com os quais partilham a ordem Squamata. Há também várias espécies de lagartos sem patas que se assemelham a cobras, sem estarem relacionados com estas. A atracção pelas cobras é chamada de ofiofilia, a repulsão é chamada de ofiofobia. O estudo dos répteis chama-se herpetologia (da palavra grega herpéton que significa "aquilo que rasteja" - em especial, serpentes).

Evolução

As cobras estão mais profundamente relacionadas a lagartos varanóides, muito embora não haja uma identificação mais clara sobre qual seria o grupo de varanóide mais relacionado evolutivamente. Os grupos de lagartos varanóides mais provavelmente relacionados com serpentes são provavelmente os lantanotidae e os mossassauridae.

Alimentação

Todas as cobras são carnívoras, comendo pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves, ovos ou insectos. Algumas cobras têm uma picada venenosa para matar as suas presas antes de as comerem. Outras matam as suas presas por estrangulamento. As cobras não mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não estão rigidamente ligadas (ao contrário da crença popular, elas não desarticulam as suas mandíbulas), assim como numerosas outras articulações do seu crâneo, permitindo-lhes abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa, mesmo que ela tenha um diâmetro maior que a própria cobra.

As cobras ficam entorpecidas, depois de comerem, enquanto decorre o processo da digestão. A digestão é uma actividade intensa e, especialmente depois do consumo de grandes presas, a energia metabólica envolvida é tal que na Crotalus durissus, a cascavel mexicana, a sua temperatura corporal pode atingir 6 graus acima da temperatura ambiente. Por causa disto, se a cobra for perturbada, depois de recentemente alimentada, irá provavelmente vomitar a presa para conseguir fugir da ameaça de que se tenha apercebido. No entanto, quando não perturbada, o seu processo digestivo é altamente eficiente, dissolvendo e absorvendo tudo excepto o pêlo e as garras, que são expelidos junto com o excesso de ácido úrico.

Por norma, as serpentes não costumam atacar seres humanos, mas há exemplos de crianças pequenas que têm sido comidas por grandes jibóias. Apesar de existirem algumas espécies particularmente agressivas, a maioria não atacará seres humanos, a menos que sejam assustadas ou molestadas, preferindo evitar este contacto. De facto, a maioria das serpentes são não-peçonhentas ou o seu veneno não é prejudicial aos seres humano

Pele

A pele das cobras é coberta por escamas. A maioria das cobras usa escamas especializadas no ventre para se mover, agarrando-se às superfícies. As escamas do corpo podem ser lisas ou granulares. As suas pálpebras são escamas transparentes que estão sempre fechadas. Elas mudam a sua pele periodicamente. Ao contrário de outros répteis, isto é feito em apenas uma fase, como retirar uma meia. Pensa-se que a finalidade primordial desta é remover os parasitas externos. Esta renovação periódica tornou a serpente num símbolo de saúde e de medicina, como retratado no bastão de Esculápio. Em serpentes "avançadas" (Caenophidian), as escamas da barriga e as fileiras largas de escamas dorsais correspondem às vértebras, permitindo que os cientistas contem as vértebras sem ser necessária a dissecação.

Sentidos

Apesar da visão não ser particularmente notória (geralmente sendo melhor na espécie arboreal e pior a espécie terrestre), não impede a detecção do movimento. Para além dos seus olhos, algumas serpentes (crotalíneos - ou cobras-covinhas - e pitons) têm receptores infravermelhos sensíveis em sulcos profundos entre a narina e o olho que lhes permite "verem" o calor emitido pelos corpos. Como as serpentes não têm orelhas externas, a audição consegue apenas detectar vibrações, mas este sentido está extremamente bem desenvolvido. Uma serpente cheira usando a sua língua bifurcada para captar partículas de odor no ar e enviá-las ao chamado órgão de Jacobson, situado na sua boca, para examiná-las. A bifurcação na língua dá à serpente algum sentido direccional do cheiro.

Órgãos internos

O pulmão esquerdo é muito pequeno ou mesmo ausente, uma vez que o corpo em forma tubular requer que todos os orgãos sejam compridos e estreitos. Para que caibam no corpo, só um pulmão funciona. Além disso muitos dos órgãos que são pares, como os rins ou órgãos reprodutivos estão distribuídos ao longo do corpo em que um está à frente do outro, sendo um exemplo de excepção da simetria bilateral .

Locomoção

As cobras usam quatro métodos de locomoção que lhes permitem uma mobilidade substancial mesmo perante a sua condição de répteis sem pernas.

Todas as cobras têm a capacidade de ondulação lateral, em que o corpo é ondulado de lado e as áreas flexionadas propagam-se posteriormente, dando a forma de uma onda de seno propagando-se posteriormente.

Além disto, as cobras também são capazes do movimento de concertina. Este método de movimentação pode ser usado para trepar árvores ou atravessar pequenos túneis. No caso das árvores, o tronco é agarrado pela parte posterior do corpo, ao passo que a parte anterior é estendida. A porção anterior agarra o tronco em seguida e a porção posterior é propelida para a frente. Este ciclo pode ocorrer em várias secções da cobra simultaneamente (este método originou a afirmação errônea de que as cobras "andam nas próprias costelas"; na verdade as costelas não movem para frente e para trás em nenhum dos 4 tipos de movimento). No caso de túneis, em vez de se agarrar, o corpo comprime-se contra as paredes do túnel criando a fricção necessária para a locomoção, mas o movimento é bastante semelhante ao anterior.

Outro método comum de locomoção é locomoção rectilínea, em que uma cobra se mantém recta e se propele como de uma mola se tratasse, usando os músculos da sua barriga. Este método é usado normalmente por cobras muito grandes e pesadas, como pitons e víboras.

No entanto, o mais complexo e interessante método de locomoção é o zig-zag, uma locomoção ondulatória usada para atravessar lama ou areia solta.

Nem todas as cobras são capazes de usar todos os métodos. A velocidade máxima conseguida pela maioria das cobras é de 13 km/h, mais lento que um ser humano adulto a correr, excepto a mamba-negra que pode atingir até 20 km/h.

Nem todas as cobras vivem em terra; cobras marítimas vivem em mares tropicais pouco profundos.

Reprodução

As cobras usam um vasto número de modos de reprodução. Todas usam fertilização interna, conseguida por meio de hemipénis bifurcados, que são armazenados invertidamente na cauda do macho. A maior parte das cobras põe ovos e a maior parte destas abandona-os pouco depois de os pôr; no entanto, algumas espécies são ovovivíparas e retém os ovos dentro dos seus corpos até estes se encontrarem prestes a eclodir.

Recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico. A retenção de ovos e os partos ao vivo são normalmente, mas não exclusivamente, associados a climas frios, sendo que a retenção dos descendentes dentro da fêmea permite-lhe controlar as suas temperaturas com maior eficácia do que se estes se encontrassem no exterior.

Cobras venenosas

Embora apenas um quarto das cobras sejam venenosas, muitas das espécies são letais aos humanos. Estas cobras letais são geralmente agressivas e seus venenos podem matar um adulto saudável, se este não for devidamente tratado no período de algumas horas.

As cobras venenosas são classificadas em quatro famílias taxonómicas:

  • Elapidae - najas, mambas, cobras-coral, etc.
  • Viperidae - cascavel, jararaca, surucucu, víbora-cornuda, víbora-de-seoane, etc.
  • Colubridae - cobra-rateira, nem todas venenosas.
  • Hydrophiidae

Em Portugal, apenas existem espécies de duas destas famílias - Colubridae e Viperidae. Apenas três espécies merecem referência como perigosas para o Homem: a cobra-rateira, a víbora-cornuda e a víbora-de-seoane. Os casos de mordeduras fatais conhecidos são raros e ocorreram principalmente em indivíduos debilitados, idosos, doentes ou crianças. Existem antídotos específicos para o veneno destas espécies.

Sobrevivência a picadas de cobras venenosas

Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de cobras. Apenas um quarto das cobras é venosa, e dentre as 7000 mordidas de cobras registradas na América por ano, menos de 15 vítimas morrem. No entanto, se você for mordido por uma cobra, há certos procedimentos a seguir. Primeiramente, distancie-se da cobra agressora. Segundo, localize um ou dois ferimentos puntiformes em seu corpo. Se o local da mordida começar a inchar ou doer muito, então você foi envenenado. Se possível, mantenha o ferimento abaixo do nível do coração e rapidamente procure auxílio médico. O veneno em si normalmente não o matará, mas exacerbar-se enquanto envenenado pode ser fatal. Não amarre o local da mordida para impedir que o veneno espalhe-se, pois a falta de circulação sanguínea pode matar o local. Além do mais, o veneno espalha-se por seu sistema circulatório quase que instantaneamente quando é injectado. Apesar da crença popular, não se pode sugar o veneno da cobra usando-se a boca.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Cao


O cão, é um mamífero canídeo e talvez o mais antigo animal doméstico. Teorias postulam que surgiu da domesticação do lobo cinzento asiático pelos povos daquele continente há cerca de 100.000 anos. Ao longo dos séculos, através da domesticação, o ser humano realizou uma selecção artificial dos cães pelas suas aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. O resultado foi uma grande variedade (mais de 400 raças) canina, que actualmente são classificadas em diferentes grupos ou categorias. O vira-lata (Brasil), ou rafeiro (Portugal) é a denominação dada aos cães sem raça definida, SRD, ou mestiços, descendentes de diferentes raças.

O cão é um animal social que na maioria das vezes aceita o seu dono como o “chefe da matilha” e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o ser humano, possui excelente olfacto e audição, é bom caçador e corredor vigoroso, é actualmente omnívoro, é inteligente, relativamente dócil e obediente ao Homem, com boa capacidade de aprendizagem. Desse modo, o cão pode ser adestrado para executar grande número de tarefas úteis ao homem, como cão de caça; pastorear rebanhos; como cão de guarda para vigiar propriedades ou proteger pessoas; farejar diversas coisas; resgatar afogados ou soterrados; guiar cegos; puxar pequenos trenós e como cão de companhia. Estes são os motivos da famosa frase: "O cão é o melhor amigo do Homem". Não se tem conhecimento de uma amizade tão forte e duradoura entre espécies distintas quanto a do Homem-cão.

Leao


O leão (Panthera leo) é um grande felino, originalmente encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros (que encobrem um esporão córneo, para espantar moscas) e machos com uma longa juba. Há ainda uma raridade genética de leões brancos, que, apesar de sua linda aparência, apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati.

Os leões vivem especialmente nas savanas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopes, zebras e javalis; entretanto um grupo pode abater um elefante que esteja só. Também é frequente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.

O leão é apelidado de o rei dos animais por sua imponência, força e bravura. São os únicos felinos sociáveis do mundo, um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.

Golfinho


Os golfinhos ou delfins são animais mamíferos cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, existem 37 espécies conhecidas de golfinhos, dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.

São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz a um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, excepto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam directamente ligados às actividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biosonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas